segunda-feira, 20 de julho de 2015

A redução de velocidade nas marginais de 90km/h para 70km/h não aumentará o trânsito em SP.

Com poucas simplificações e utilizando noções mínimas de Mecânica Clássica iremos mostrar que a redução na velocidade máxima nas marginais de São Paulo não implica no aumento do trânsito. Mostraremos como a redução da velocidade pode reduzir a distância mínima de segurança entre veículos e compensar a redução da velocidade com uma maior vazão de veículos por hora em um trecho da marginal.

De começo, iremos definir algumas notações:

Sabemos que a velocidade 90km/h também pode ser escrita como 25m/s e a velocidade 70km/h pode ser escrita como 19.5m/s. De fato, temos:

90km = 90000 mts
1h = 60*60 = 3600 s

=> 90km/h = 90000/3600 = 25 m/s

70km = 70000 mts

=> 70km/h = 70000/3600 = 19.44 = 19.5 m/s

O tempo de resposta motora de um motorista ao avistar um incidente à frente pode ser mensurado. Utilizaremos 0.7s para esse tempo (caso tenha dúvida sobre esse valor, existem pesquisas específicas sobre esse assunto que apontam o tempo de resposta entre 0.7s e 1.5s). 
Dirigindo com segurança, um motorista deve manter no mínimo 0.7s de espaçamento entre o seu veiculo e o veiculo à frente. Esse espaço varia portanto de acordo com a velocidade que o motorista trafega na via. Vejamos:

Caso 1
Se o motorista dirige a 25 m/s (ou 90km/h)

25m/s * 0.7s = 17.5 mts (distância mínima de segurança)

Por questão de simplicidade utilizaremos 17mts.

Caso 2
Se o motorista dirige a 19.5 m/s (ou 70km/h)

19.5m/s * 0.7s = 13.65 (distância mínima de segurança)

Por questão de simplicidade utilizaremos 13mts.

Suponha um trecho da marginal com 4 pistas de comprimento 1km (1000mts), suponha ainda o tamanho médio dos veículos de 3mts. Utilizando a distância mínima de segurança calculada com base nas velocidades acima iremos distribuir os veículos na marginal e contar quantos carros cabem no trecho analisado.

Caso 1
3mts + 17mts = 20mts

Logo cabem 1000/20 = 50 carros por faixa.

No total temos 50*4 = 200 carros por trecho.

Caso 2 
3mts + 13mts = 16mts

Logo cabem 1000/16 = 62.5 carros por faixa.

No total temos 62.5*4 = 250 carros por trecho.

Por último, iremos calcular o tempo médio que um veiculo do trecho completa 1km da marginal e usar essa informação para o cálculo do fluxo de carros por trecho.

Caso 1
Mantendo a velocidade constante de 25m/s (90km/h) temos:

1000mts / 25m/s = 40s

Caso 2
Mantendo a velocidade constante de 19.5m/s (70km/h) temos:

1000mts / 19.5m/s = 51s (utilizaremos 50s por simplicidade).

Quantos carros passam por hora no trecho analisado?

Caso 1
200 carros em 40s => 5 carros por segundo ou 18000 carros por hora.

Caso 2
250 carros em 50s => 5 carros por segundo ou 18000 carros por hora.

Logo a redução da velocidade máxima nas marginais não reduz o fluxo de carros e, portanto não aumenta o trânsito.

Algumas observações:

1) Foram feitas algumas simplificações, logo o modelo retrata uma aproximação.


2) Não foi dito que a redução da velocidade máxima nas marginais não aumentaria o tempo de percurso. Isso de fato ocorre,  como mostrado acima o tempo médio no trecho de 1km aumentou 10s (25% de aumento).

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A Geração Y chega a fase adulta

Sou de uma geração, hoje chamada de Geração Y (nascidos entre 1980 e 1990).

Essa geração, frequentemente caracterizada pela infância rodeada de tecnologias (video games, computadores) e pelo uso quase obsessivo da internet e dos meios de comunição (twitter, facebook, youtube) hoje está entrando na fase adulta: alguns já são pais, muitos já concluíram a faculdade e alguns cursam pós graduação enquanto ainda trabalham.

Na adolescência, a Geração Y batalhou, estudou, criticou e protestou. Mas a verdade seja dita: adolescentes em geral (independente de geração A ou B) são críticos cruéis e impiedosos da sociedade os rodeia, eles se mobilizam e protestam porque tem críticas para tudo e todos. Falo por mim mesmo, na faculdade fui membro da Secretaria Acadêmica, participei de greves na USP, ocupei moradia estudantil por mais vagas, fui Represente Discente da graduação e tenho orgulho de participado ativamente da tríplice Ensino, Pesquisa e Extensão.

Agora, e hoje ? Como a Geração Y esta enfrentando os novos desafios da vida adulta ? Estamos construindo o Brasil que queríamos ? Qual o preço que estamos pagando por ter nascido nessa época ?

Mudando um pouco o conteúdo do blog, das Ciências Exatas à Antropologia, compartilho com vocês um texto interessante publicado no Jornal Valor Econômico do dia 18/04/2012.

A conta ficou salgada para a geração Y

Annabel Adams já viu muita coisa em sua vida: os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, o estouro da bolha pontocom, a crise financeira, a Grande Recessão. Isso pode soar como a experiência de uma vida inteira, mas ela tem apenas 28 anos.

Se o ano em que você nasce é uma loteria genética, que joga você nas circunstâncias econômicas da ocasião, então não é exagero afirmar que as 70 milhões de pessoas da Geração Y - também conhecidas como "millenials", as pessoas nascidas nos anos de 1980 e 1990 não ganharam essa loteria. "Crescemos acreditando que teríamos todas das coisas que nossos pais tiveram: com uma faculdade, teríamos um emprego dos sonhos, seguro-saúde, plano de previdência, casa", diz Adams, moradora de Long Beach, Califórnia, e gerente de relações públicas de uma empresa de alimentos saudáveis. "Agora, tudo é incerteza."

Como resultado, Adams 'engavetou' muitas dessas expectativas. Ela mora na casa da mãe, não tem plano de previdência e está lutando para pagar um financiamento estudantil de US$ 20 mil. Embora ela goste de estar conseguindo um nicho como escritora especializada em saúde, a possibilidade de se tornar proprietária da casa própria parece distante.

Muito se comenta que os 'millenials' são uma geração privilegiada, que reclama o tempo todo das obrigações da vida adulta, enquanto ficam brincando com seus iPhones. Mas a vida tem sido dura para muitos deles. A dívida dos estudantes com o crédito estudantil ultrapassa hoje a casa de USS 1 trilhão, com os recém-formados do ensino universitário carregando em média uma dívida de mais de USS 25 mil. Os americanos com idades entre 20 e 24 anos enfrentam hoje uma taxa de desemprego de 13,2%, um aumento de 7,7% ante cinco anos atrás, segundo o Bureau of Labor Statistics.

Em 1984, as famílias encabeçadas por americanos com 65 anos ou mais tinham um patrimônio dez vezes maior que o dos americanos com 35 anos ou menos; em 2009, segundo o Pew Research Center, essa diferença aumentou para 47 vezes. "Temos agora cinco anos de uma situação econômica muito difícil e os adultos jovens têm sido os mais duramente atingidos", diz Paul Taylor, vice-presidente executivo do Pew Research Center, que fez um amplo estudo sobre os problemas que a Geração Y está enfrentando. "Ela está tendo um grande efeito cascata na maneira como eles levam suas vidas. Todos os marcos clássicos da vida adulta - o casamento, os filhos, o estabelecimento e a compra da casa própria - estão acontecendo muito mais tarde."

Mesmo assim, a Geração Y não é a primeira a amadurecer em tempos difíceis. Por exemplo, a recessão do começo dos anos 80 foi profunda e poderosa. Em 1980, a inflação subiu para 13,5% nos Estados Unidos, e em 1982 a taxa de juro sobre a hipotecas de 30 anos era de 15,5%, sem mencionar que o mercado imobiliário residencial encontrava-se em um impasse. Mesmo assim os "baby boomers", que na época estavam na casa dos 20 anos, parecem ter acertado o passo financeiro.

A Geração Y certamente tem dificuldades pela frente, mas elas não são insuperáveis. "Tenho um ponto de vista contrário sobre a Geração Y e como a recessão está afetando suas possibilidades de carreira", diz Amy Robinson, que trabalho como consultora para empresas que fazem parte da lista "Fortune 500", em questões geracionais, como diretora do Interchange Group de Los Angeles. "Há em ação forças sociais e geracionais maiores que a recessão, e o fato das grandes companhias estarem tentando recrutar os melhores talentos desta geração prova meu ponto de vista."

"Não estamos perdidos", afirma Matt Grager, um assistente de comunicações da Give2Asia, uma organização não governamental de San Francisco. "É que o sistema em que fomos criados - estudar, ir para a universidade, conseguir um emprego, trabalhar por 40 anos - não é mais relevante. Em vez disso, depende de nós encontrar nosso próprio caminho para o sucesso. Quando você pensa desta maneira, as oportunidades são infinitas."

É claro que nem todo mundo é empreendedor, e nem todo empreendedor vai fundar um Facebook. E se os anos de formação são amarrados por uma economia ruim, isso pode criar um eco financeiro que vai durar anos.

Pesquisa feita pela economista Lisa Khan da Yale School of Management observou os salários daqueles que tiveram o azar de entrar no mercado de trabalho durante a grave recessão do começo dos anos 1980. Suas constatações: os danos de longo prazo aos salários são bastante reais e às vezes podem perdurar por 15 anos ou até mais. Essa é a realidade de onde estamos. Mas ela não determina para onde a Geração Y vai.

Eis alguns vislumbres de céu azul nas nuvens que se juntaram sobre a Geração Y:

Duras lições financeiras foram logo aprendidas. Os membros da Geração Y absorveram preceitos financeiros importantes muito cedo - a importância de se viver de acordo com o orçamento, recusar-se a especular desenfreadamente com as economias de outra pessoa. Na verdade, segundo um estudo feito pelo banco on-line PerkStreet, a maioria dos especialistas financeiros acredita que a Geração Y está melhor preparada que a Geração X, ligeiramente mais velha, para enfrentar um futuro incerto.

As expectativas foram revistas. Se o tradicional sonho americano incluía uma bela casa nos subúrbios e temporadas em resorts de esqui, os americanos mais jovens estão percebendo que essas expectativas são irreais. Mais adultos jovens estão optando por viver com seus pais após a formatura na universidade - uma decisão que costumava ser um grande estigma social, mas que hoje é vista como financeiramente sábia. Os 'millenials' continuam otimistas com seu futuro financeiro - quase nove em cada grupo de dez, segundo o Pew Research Center -, apesar dos obstáculos significativos que eles já estão encontrando.

São nos colapsos históricos que fortunas são feitas. Você preferiria iniciar sua carreira de investimentos durante uma fase de boom do mercado ou uma fase de baixa? Um estudo da firma de investimentos T. Rowe Price constatou que a resposta é fácil: "Aqueles que começaram a investir sistematicamente em ações nos "bear markets" [fases de baixa do mercado] estavam significativamente melhor decorridos 30 anos, do que os investidores que começaram a atuar nas fases de alta".

Sim, a Geração Y teve que começar a vida útil em um período de volatilidade única. Mas o passado não determina o futuro. "Sabemos o começo da história", diz Taylor, do Pew Research Center. "Mas ainda não sabemos qual será o fim da história. O percurso de vida da Geração Y ainda está para transcorrer." (Tradução Mario Zamarian)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Quants: The Alchemists of Wall Street

Caros leitores,

Um video muito legal sobre o domínio dos modelos quantitativos no mercado financeiro mundial. Nesse video temos Paul Wilmott (matematico) e Emanuel Darman (fisico) falando um pouco sobre os desafios de implementar teorias quantitativas em Wall Street.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Quer ser um Quant ?

Quant é o profissional do presente, o analista quantitativo e analítico capaz de investigar uma base de dados, criar um software em C++, coordenar a implementação de um projecto e entender como as possíveis mudanças macroeconómicas podem influenciar uma determinada carteira de investimentos. Um Quant geralmente pode ser um engenheiro, um cientista da computação, um matematico ou um fisico.


Quando eu conheci o termo eu já era um Quant, logo não posso te dar dicas sobre como se tornar um Quant mas se te interessar seguem algumas informações sobre o que é e o que um Quant pode fazer.


O termo é uma abreviação para a palavra quantitativo e foi citada pela primeira vez em 1979 quando a revista Forbes caracterizou os Quants como "jovens consultores que fazem grande parte do seu monitoramento de riscos através de análises quantitativas".


Os Quants trouxeram para Wall Street e para a mesa de operações do mercado financeiro os sofisticados modelos matemáticos e computacionais da academia. O impacto dos "rocket scientist", como eram chamados no inicio, no modus operandi do mercado financeiro global é inegável, dentre as diversas mudanças que ocorreram com o natural desenvolvimento tecnológico podemos citar o novo mercado electrónico (substituto do pregão viva voz), os novos instrumentos financeiros entre eles os derivativos e os HFTs (High Frequency Traders, operadores de alta frequência que atualmente alimentam a liquidez dos mercados). Todas essas mudanças incluem melhorias e novos desafios.


Diversas novas áreas de pesquisa surgiram, entre elas Engenharia Financeira e Fisica Económica que aplicam respectivamente técnicas e ferramentas da engenharia e da fisica para resolver problemas do sistema financeiro. No Brasil ainda não temos cursos de graduação dedicados a formação de profissionais para esse mercado, na pós graduação esses temas são pesquisados por alunos dos departamentos de engenharia de produção e fisica como temas multiciplinares. O unico curso de pós graduação exclusivamente dedicado ao tema é oferecido em um MBA da Escola Politecnica da USP, o curso surgiu quase que como consequência direta da demanda de profissionais especializados e do pioneirismo de ex alunos da EP também fundadores da empresa Luz Engenharia Financeira.


Compartilho com voces alguns textos para leitura e motivação.


The Quants

On becoming a Quant

My life as a Quant


Se voce já é um Quant, eu tenho uma outra motivação: o mercado está contratando e pagando muito bem. Segue um link com oportunidades para Quants na America ...


http://www.quantfinancejobs.com/


O Brasil precisa de Quants, seja um.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Freakeconomics - O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta


O que é mais perigoso, uma arma ou uma piscina? O que os professores e os lutadores de sumô têm em comum? Por que os traficantes de drogas moram com as mães? Qual a importância real dos pais? Que tipo de impacto a legalização do aborto nos Estados Unidos teve sobre a criminalidade?
Talvez essas não pareçam perguntas de um economista, mas Steven D. Levitt não é um economista como os outros. Um acadêmico super aclamado, ele estuda a rotina e os enigmas da vida real — da trapaça à criminalidade, dos esportes à criação dos filhos — e suas conclusões costumam virar de cabeça para baixo o senso comum, geralmente a partir de uma montanha de dados e de uma pergunta simples nunca feita. Algumas dessas perguntas tratam de questões de vida ou morte, outras têm uma natureza assumidamente esdrúxula. Daí surge o novo campo de estudo apresentado neste livro: freakonomics.
Steven Levitt e Stephen Dubner demonstram que a Economia é, em essência, o estudo dos incentivos — como as pessoas conseguem o que desejam ou lhes é necessário, principalmente quando outros desejam a mesma coisa ou dela necessitam. Em Freakonomics, ambos se dispõem a explorar o lado oculto de... ora, de tudo. A estrutura de uma gangue de crack; a verdade sobre os corretores de imóveis; os mitos do financiamento de campanhas eleitorais; as pistas que apontam um professor trapaceiro; os segredos da Ku Klux Klan. O que liga essas histórias é a crença de que o mundo moderno, a despeito de aparentemente confuso, complicado e enganoso, não é impenetrável nem indecifrável. Na verdade, quando se fazem as perguntas certas, o mundo é ainda mais interessante do que supomos. É preciso, apenas, uma visão nova. Steven Levitt, por meio de um raciocínio incrivelmente inteligente e objetivo, mostra como é possível ver as coisas de maneira clara nessa barafunda.
Se a moralidade representa o modo como gostaríamos que o mundo funcionasse, a Economia representa o modo como ele realmente funciona.
Após a leitura, se você não passar a entender um pouco mais sobre economia ao menos redefiná a maneira como encara o mundo.

OS AUTORES
Steven D. Levitt leciona economia na Universidade de Chicago e recebeu recentemente a Medalha John Bates Clark, concedida a cada dois anos ao melhor economista americano de menos de quarenta anos.
Stephen J. Dubner mora em Nova York e escreve para o The New York Times e The New Yorker. É o autor dos best-sellers Turbulent Souls e Confessions of a Hero-Whorshiper.

O LIVRO
Disponível para comprar nas principais livrarias ( com versão em português e inglês ). Caso queiram antes dar uma olhadinha, segue o link para download da versão pdf.

WEB SITE / BLOG
Existe um web site dos autores com informações sobre estudos freakeconomics.


domingo, 20 de novembro de 2011

Richard Feymann

Caros amigos e leitores,

Recomendo a leitura do livro "Surely, you are joking Mr Feymann !". Ao terminar de ler o livro tive a impressão que eu poderia ter feito física ao invés de matemática aplicada. Na realidade essa conclusão reforça ainda mais a minha suspeita de que se o conjunto de todas as profissões fosse um grupo, matemática e física certamente formariam o grupo gerador. O que pode ser traduzido em português usando as palavras de Edésio Sibrao (Diretor sócio fundador da LUZ Engenharia Financeira)
"O formando em física pode trabalhar em qualquer área. Acho que uma boa analogia para exemplificar isso é a seguinte: enquanto os cursos de medicina ou direito, por exemplo, formam ‘células especialistas’, o curso de física formam ‘células tronco’.”
Arrisco me a dizer que em essência toda criança nasce cientista. Partimos do nada, desconhecemos completamente o mundo ao redor mas impulsionados pela curiosidade iniciamos uma eterna observação do mundo, interagimos com ele, aprendemos com tentativas e erros. A formulação de hipóteses, experimentações e síntese de conclusões fluem naturalmente. Essa taxa de aprendizado tem crescimento decrescente para a maioria das pessoas. (será que até mesmo negativo em algum momento da vida ?).
O trabalho de pesquisa de um cientista é árduo mas pode ser muito prazeroso. Cientistas não são gênios, não são de outro mundo, não possuem poderes especiais. Essa é a imagem que Feymann passa em sua auto biografia. Mas ser cientista tem também um lado especial, acredito que ser cientista é como estar a frente do seu tempo, é ser capaz de propor soluções para os problemas que o restante do mundo só é capaz de sentir os efeitos.
Richard Feymann, prêmio nóbel em física no ano de 1965 por sua contribuição em física quântica, trabalhou durante vários anos em projetos militares nos anos da segunda guerra mundial. Seu livro narra os bastidores da construção da bomba atômica, sua fascinação por abrir cofres, sua filosofia da ciência, suas visitas ao Brasil e até mesmo um grande interesse no carnaval brasileiro.
Feymann é um fanfarrão.
Fica então a dica de uma leitura agradável. Não espero converter muitos a serem cientistas, espero despertar os muitos cientistas por vocação que nosso pais perde por falta de informação e estrutura.

Eu comprei o livro via Amazon: barato, em inglês e com entrega rápida. Vale a pena comprar ! Mas se quiserem dar uma olhadinha antes ... segue o link para download.

sábado, 12 de novembro de 2011

Calculus Rhapsody

Caros amigos,

Compartilho com vocês essa grande versão de Bohemian Rapsody. Praticamente um tributo ao Queen.



PS: Em breve postarei sobre um livro que acabei de ler: Surely, you are joking Mr Feymann.
 
Gabriel Dias Pais

Criar seu atalho